domingo, 31 de janeiro de 2010

SERRA INAUGURA UMA OBRA A CADA DOIS DIAS. ÊTA HOMEM COMPETENTE! ISSO NÃO É "CRIME ELEITORAL"?

Saiu no no jornalão O Liberal, de Belém, edição deste domingo. Da Agência Estado.
O Liberal é filhote do Globo e membro do PIG.


Triplica a média mensal das viagens de José Serra

A incoerência do PSDB só não é maior que a incompetência e arrogância do Zé Alagão. Ele passou todo o ano de 2009 para fazer 62 viagens e, em algumas destas, entregar obras.
Pois somente neste mês de janeiro,o twitteiro dos pântanos paulistas visitou 16 municípios.Talvez por isso não tenha tido tempo de visitar o Jardim Romano.
A maioria das viagens foi para inuagurar obras, divulgar novos programas ou anunciar a liberação de recursos para as prefeituras”.

O Zé Alagão pode viajar. O Lula, não. A ministra Dilma não pode acompanhar o Presidente nas viagens que ele faz para entregar ou inspecionar obras Brasil afora.
Quando o Presidente ou a Ministra discursam em um desses eventos, os jagunços do Serra os acionam na Justiça por fazerem camapnha antecipada.
O Zé Alagão faz o quê em situações semelhantes?Onde está o pai de todas as virtudes, o Sérgio Guerra, que não impede que Zé Alagão antecipe o processo eleitoral? Serra visitou até cidadezinha que nem aparecem no mapa, como Taciba. Um aglomerado de 5 mil habitantes.
Deve ser morada de gente bacana. Ou com certeza lá não teve enchente. Se não, ele não teria ido lá.
Nessas cidades do interior a política rasteira come solta e a campanha presidencial serrista se acalora. “É comum prefeito, deputado ou vereador declarar apoio público a uma candidatura presidencial de Serra”.

Para a AE o Serra tem que fazer esses deslocamentos ao interior paua poder inaugurar o grande volume de obras concluídas no fim da gestão.
Já o Lula, esse não pode. Deve deixar para que a Presidente Dilma o faça.
Dilma é a ministra-chefe da Casa Civil da presidência. Porém, não lhe cabe nem o direito de falar. Porque senão o Arthur Virgílio a tacha de impatriota.

Também, esse Arthur Virgílio, né?!

Agora, o Secretário da Casa Civil tucana de SP, Aloysio Nunes Ferreira, ah! esse é sábio. Um filho da pátria amada mãe gentil. Um democrata. Ele pode justificar as viagens do Zé: “É normal em final de governo que os investimentos feitos nos primeiros anos estejam agora prontos para serem inaugurados. Foram três anos de investimentos pesados
Ele esquece que Lula também está em final de mandato. Ou pensa que o que vale para o PT não vale para os tucanos. Porque supõe que eles também tenham facilidades nas instâncias superiores.

E podem ter mesmo.

Aloysio Nunes vai mais além, quando questionado se não há uma relação nesse ímpeto de viagens e com entrega de obras com a camapnha presidencial.
Isso não existe. É a maturação dos investimentos que foram feitos”.
Investimentos pesados. Que amadureceram.

Muito bom isso.Fruto que amadurece tende a cair.
Como o maior “inaugurador” de obras vem caindo paulatinamente nas pesquisas de opinião.
E olhe que estamos só iniciando fevereiro...

sábado, 30 de janeiro de 2010

DIAGNÓSTICO DO PIG: O GOVERNO É UM ENFERMO EM ESTADO TERMINAL

A propósito da “crise de saúde” que acometeu o Presidente Lula, e que o levou ao cancelamento de sua ida ao Fórum Mundial em Davos, Suíça, onde receberia o prêmio de Estadista Global, o PIG, juntantamente com o Serra e seus jagunços fizeram figa para que a coisa fosse pior.
Como não foi, e o Presidente já disse em entrevista que a sua saúde está “perfeita”, e viajou para Brasília, o PIG se apressou em dizer que Lula tem um histórico de problemas de saúde. E mostra, numa foto de corpo inteiro, que do nariz, passando pelos ombros, até chegar aos tornozelos, tudo em Lula está comprometido.

A coisa é tão fei que se dependesse do PIG, Lula estaria numa cadeira de rodas e respiraria por aparelhos.
A junta “médica” formada pelo PIG e a oposição – esta sim, acometida de um surto, o de raiva – diagnosticou um quadro sombrio e degradante da saúde do Governo Lula.

O Vice-presidente, José Alencar é um caso comprovadamente perdido.A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, essa é que está “doente”. Só não se sabe ao certo de quê.
Mas o PIG disse. O PIG diagnosticou.
Ele não conseguiu derrubar o presidente Lula nem provar as mentiras da Lina Vieira para derrubar a ministra Dilma. Por isso a razão de apostar todas as fichas na doença dos dois.
Para a morte não há obstáculo.

Ocorre que quebraram a cara.

Zé Alencar é um sujeito admirável, dono de um caráter irretocável. Lúcido, coerente e responsável.
Um herói, um guerreiro. Um vencedor. Um cidadão de bem, digno de toda admiração e respeito. Menos do PIG.O PIG é mesquinho e não se presta a respeitar nada e ninguém.
Dilma Rousseff tem uma história de vida e de lutas que serve de orgulho para qualquer brasileiro.

Mas o PIG e o Agripino Maia preferem chamá-la de mentirosa, anti-democráica e anti-nacionalista.

Lula. Esse tem um dedo a menos. É analfabeto.
Nordestino. Retirante. O “cara”.
Homem do Ano. Estadista Global.

O PIG ficoi sem opção. Daí que quase mata o Lula.
E com ele, todo o governo de uma vez.
Ainda bem que todos estão aí fortes e saudáveis à espera de outubro.

Para o azar do PIG e dos jagunços do twitteiro que desgoverna e alaga São Paulo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PARA A GLOBO A AMAZÔNIA AINDA NÃO FOI DESBOBERTA NEM CIVILIZADA

No Globo Repórter da semana passada foi mostrado como vive a população que habita a beira dos rios na Amazônia.
A Globo chama essa população de ribeirinha. Trata-se de um termo pejorativo e carregado de preconceito.
Ser um ribeirinho para a Globo é ser um caboclozinho matuto e analfabeto que vive ao Deus-dará, à mercê das estações do ano e do clima.
A Rede Globo de Televisão passa a imagem de que na Amazônia só existe água, cobra, jacaré e onça feroz.

Mas essa discriminação e esse tratamento diminutivo da Globo com a Amazônia não é de hoje. A programação da Globo está impregnada de desprezo e de desrespeito com a nossa Região.
Não faz muito tempo, eu vi, numa novela global no horário das oito, um personagem desejar que acontecesse todo tipo de mal a alguém, que na história, passara a odiar.
Ao invés de esperar que o avião com o seu inimigo caísse sobre o mar ou que ele descobrisse que tinha uma doença incurável, o personagem bradou: “Quero que ele desapareça do mapa, que ele vá para a Amazônia e sofra todos os tormentos!

Para a Globo, aqui na amazônia é assim: o povo vive de tormentas, somos um bando de atormentados.
Viver no Pará, no Amazonas, no Acre ou em qualquer estado da região amazônica é um infortúnio. É falta de sorte.
Porque aqui se convive com os bichos e no meio dos bichos. O povo é quase bicho. Só come peixe e caça silvestre.
A Globo só falta dizer que somos um povo incivilizado. Que convive com cobra enrolada ao corpo, bicho preguiça na cabeça e arara no ombro.
Isso é o que a Globo pensa e mostra para o mundo.

O Globo Repórter mostrou ribeirinho criando porco e boi sobre giraus e crianças jogando bola dentro dágua.
A água, na visão discriminatória da Globo é o atrazo da Amazônia.

De uma família que tinha seis filhos, um morreu afogado. Noutra família, outro adoeceu e morreu de febre.
Porque vivem em casas invadidas pela água. Porque a mãe guarda água de chuva em garrafas pet’s.

Quando o Remo jogou e ganhou do Flamengo em pleno Maracanã – é verdade que faz tempo, porque isso foi quando o Remo existia – a torcida carioca, para humilhar os jogadores remistas, gritou durante todo o primeiro: “PAPA-AÇAÍ”.
Mas foi somente no primeiro tempo que terminou 1 X 1, porque logo aos quinze minutos do segundo, o Remo fez 2 X 1 e dominou o resto da partida.
Os cariocas, os paulistas, gaúchos e o resto do Brasil, pensam, porque a Globo diz, que no Pará as pessoas só comem açaí com mapará e gurijuba. E que açaí é o símbolo da pobreza na Amazônia.

Eles tanto falaram do açaí que hoje esse rico alimento está sumindo de nossas mesas e se tornando produto de exportação, sendo consumido, inclusive, pelos ricos que frequentam Copacabana.

A Globo deveria era deixar de esconder o governador paulista, José Serra, e mostrar que as chuvas na Amazônia não matam mais pessoas em um ano do que as enchentes em São Paulo durante um mês. Lá, 69 pessoas já morreram desde oito de dezembro quando São Paulo se transformou num pântano e vive submersa. O Serra – que quer ser presidente não faz nada.

Isso a Globo não diz. Ela prefere dizer que viver na Amazônia é viver sob todos os riscos, sobretudo o de morrer afogado.
Esse risco, quem corre de verdade, é quem mora em São Paulo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PSIU! A OPOSIÇÃO QUER SILENCIAR O GOVERNO

A probabilide que Lula teria para não concluir o que lhe resta de mandato iria a dez numa escala de um a dez.
Isso se a Justiça Eleitoral fosse chefiada por aquele que concede facilidades a quem, de investigado por um delegado, passa a investigador deste.
E que no recesso dá mais entrevista à Globo do que o Ronaldo Fenômeno quando chegou ao Corinthians... porque ele personifica a Justiça, ele se acha o dono do Poder e da Justiça. E opina sobre qualquer assunto que a Globo imagina importante, sempre seguido do José dos Alagamentos – que também acha que sabe e entende tudo e de tudo.
Sob a sua e a tutela de quem alagou São Paulo, a oposição – que se fosse uma pessoa teria a cara do Roberto Freire e o cérebro do José Agripino Maia – engatilhou a marcha que deu rumo a uma onda de representações no STE contra Lula e a ministra Dilma.

A última foi dada entrada nesta terça feira."Mais uma vez, o presidente da República estava, sim, fazendo comício em prol da candidata 'de fato' do Partido dos Trabalhadores - PT para o próximo pleito presidencial, vocifera os demotucanos.

Esse Lula não se emenda mesmo!
"Eu penso que a cara do Brasil vai mudar muito e quem vier depois de mim, eu por questões legais não posso dizer quem é, espero que vocês adivinhem, vai encontrar um programa pronto, com dinheiro no Orçamento", disse o Presidente.
Lula falava do PAC II cuja vida estaria correndo riscos se o alagador de metrópoli conseguisse a façanha de vencer a sua candidata.

Foi o que afirmou à Veja o “babaca” presidente do PSDB. Foi o suficiente para o Jobim mandar o Serra dizer para o Sérgio Guerra e o Rodrigo Maia fazerem alguma coisa. Uma coisa que, por acaso, atende pelo nome de factóide.

É disso que a oposição precisa. Um factóide. Então entraram com tão sapiente e providencial representação.
Ela (oposição) e o PIG.
Já que as notícias boas do Governo incomoda e são um tormento para eles.
Não exatamente na mesma proporção que os alagamentos os incomoda e incomodam o povo de São Paulo.

Para a raivosa oposição Lula faz campanha (antecipada) em favor de Dilma – enquanto São Pedro, ao mandar irresponsavelmente chuver sobre São Paulo, manda os paulistas votarem contra o pobre do Zé.
Somando-se de maio de 2009 até a última, já passa de uma dezena o número de ações e representações contra Lula e a Ministra.
Tem até ação que pede a proibição do programa partidário de Rádio e TV do PT que vai ao ar em maio.
Todas tem dado em nada. Por falta de fundamentação. De razão e de lógica.

A oposição age por açodamento e por intepestividade. Na ânsia de preencher um vazio que a sua incompetência e insignificância produziu.
Ela cria o vacuo e se afunda no caos. O caos que se materializa nas enchentes e nas crateras, nas valas e nos precipícios de São Paulo.
No abandono de São Paulo.

A oposição quer calar o Governo. E proibí-lo de trabalhar e inaugurar as obras resultado de suas ações.
Tudo sob o silêncio conivente do PIG e de um certo personagem de Diamantino que é chegado a livrar gente rica da cadeia.

PIG: DEMOROU, MAS ELE DESCOBRIU QUE FALTA GOVERNO EM SP

Parece coisa do PIG em relação ao presidente Lula.
Mas, quem diria! Se trata do PIG com o PIG. Quer dizer, com o Serra.
Quando ambos olharam ao redor e perceberam que o caos é resultado da falta de gestão, foi um choque!
Se Zé Alagão não se digna em pedir perdão ao povo de São Paulo por ter deixado o estado sem governo, não me cabe pedir desculpas pelo trocadilho quase fútil cuja inutilidade nos leva a pensar como não seria os governos demotucanos sem o “choque de gestão” que os caracteriza.
Os alagamentos que transformou São Paulo num verdadeiro “inferno submerso” desde os primeiros dias de dezembro passado revela que o Zé é um homem arrojado, genial e pronto a tomar sempre iniciativas impactantes.
É só olhar o que ele escreveu no seu microblog esta manhã.

Saiu no blog do Josias de Sousa
Folha oline:

Serra adota discurso de vítima diante das enchentes
Existe São Paulo. E existe “São Paulo”. Há a cidade e o coletivo em que ela se transformou.
Pode ser coletivo majestático ou pejorativo. Depende do lado que você está e do que lhe vem à mente quando ouve “São Paulo”.
Sem aspas, São Paulo é trabalho, é locomotiva, é PIB. Com aspas, pode ser poluição, engarrafamento, caos urbano.Nos dias que correm, “São Paulo” é enchente, é morte.
A água penetra todas as suas residências.
Nalgumas, chega pela TV. Noutras, faz boiar os móveis.
José Serra levou ao microblog, na madrugada desta quarta (27), meia dúzia de palavras sobre o flagelo. Escreveu como vítima, não como governador.

Contou: “Fui até a estrada de Itapevi, onde o temporal abriu uma cratera impressionante. Prevendo o risco, o DER havia feito uma interdição na via”.
Celebrou: “Só por isso não houve maior tragédia. O carro com dois funcionários do DER despencou, mas felizmente eles foram resgatados e passam bem”.

Esmiuçou: “Tentei ir a Bauru, mas não consegui. Com o temporal, o aeroporto de Congonhas estava feito sanfona: abria e fechava o tempo todo”.

Contabilizou: “Este é o mês de janeiro mais chuvoso em SP, desde 1995, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências passou a fazer medições.”

Comparou: “Pra vocês terem uma idéia: o previsto para todo o mês de janeiro eram 239 mm. Na zona norte de SP, choveu 43 mm só nesta terça-feira!”

Espantou-se: “A Estação Meteorológica da USP registrou, 5ª feira passada, o maior volume acumulado de chuva em janeiro desde 1932, quando começou a medir”.

Quem teve a ventura de ler José Serra sentiu falta de um governador. Alguém que discorresse sobre planos e medidas.
Quem leu José Serra teve a impressão de que ele não é propriamente um governador. É apenas mais uma vítima. Ou, por outra, é a ausência de solução com doutorado.
Uma espécie de nada com PhD, a contemplar a cidade desde a janela do Palácio dos Bandeirantes.
José Serra talvez ainda não tenha se dado conta, mas o cargo de governador tirou dele o conforto de habitar o mundo acadêmico.
Para um "scholar", habituado a observar os paradoxos do caos social de longe, com distanciamento brechtiano, o diagnóstico é o Éden.
Mas o cidadão que se encontra cercado de água por todos os lados anseia pela resolução de seus problemas. Espera, quando menos, por um lenitivo.
Poder-se-ia objetar que o despreparo de “São Paulo” para lidar com as enchentes é produto do descaso de muitos governos.
A objeção não socorre, porém, o tucanato de José Serra, no poder em “São Paulo” há uma década e meia.
Assim, as divagações noturnas de José Serra não tem senão a utilidade de dar ao seu autor a sensação de que seus relatos são úteis.
De resto, enquanto estiver empilhando estatísticas e relatos molhados, José Serra pode eximir-se de tarefas menores.
Apresentar providências, por exemplo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PODER DE COMPRA DO BRASILEIRO ELEVA O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. E NÃO O AUMENTO DA TEMPERATURA AMBIENTE

Já houve momento na história brasileira em que morria-se consumido pelo calor e não se falava em aumento do consumo de energia elétrica.
Porque faltava à população as condições econômicas e financeiras ideiais para adquirir um equipamento que lhe refrescasse o calor.
No Brasil de Lula a situação é bem diferente e favorável para a maioria das pessoas, sobretudo aquelas de baixa renda.
Considerável parte da população brasileira tem em casa pelo menos um ventilador de voltagem. Se ainda não tem, está em vias de comprar um.

O refrigerador de ar se tornou um produto em escassez nas lojas de eletrodomésticos.
O preço foi reduzido, as taxas de juros encolheram e a quantidade de parcelas se espichou.
Conclusão: as camadas populares ganharam poder de compra e se tornaram consumidoras em potencial de ventiladores e aparelhos de ar condicionado.
Tiverem acesso ao mercado e já não se fala mais em “morrer de calor” no verão tropical brasileiro.
Aliás, a probabilidade de se morrer em virtude do aumento da temperatura é infinitamente menor que a possibilidade de se tornar vitima de um alagamento, sobretudo na cidade cosmopolita que fez aniversário neste 25 de janeiro.

A redução de impostos do governo levou o povo a se encontrar com a sua cidadania.
E nem o Jornal Nacional conseguiu esconder tal fato. Ainda que tenha tentado dizer que a venda de equipamentos elétricos como refrigeradores de ar aumentou em função do calor, o JN não foi além disso.
Mesmo enviezadamente se viu obrigado a mostrar os números. E eles falam por si.

Somente no Natal e fim de ano as vendas superaram os 35% numa comparação com 2008 e apenas uma loja no Rio vendeu mais de 4 mil aparelhos de ar em um dia.Não dá para mascarar sempre.
O JN se estribuchou no afã de condenar o aumento do consumo de energia para não dizer claramente que este só aumentou porque o consumidor pode comprar mais parelhos elétricos.

Aí arranjou o calor como desculpa para a elevação das vendas de um simples ventilador.
Vai ver, a culpa é do Lula.

G1: LULA DISSE QUE A CULPA PELAS ENCHENTES EM SP É DA MARTA

Talvez você que acompanha este blob possa me achar repetitivo e os anti-lula distorçam minhas palavras, assim como o PIG distorce as notícias e manipulam a informação.
É questão de dias o período de tempo em que engendraram um raciocínio inlógico e torto, com base em algo que eu houvero dito, contudo, sem dizer nada a respeito do que eu dissera, pois que interpretaram livre e oportunistamente minhas palavras para dar vazão a um posicionamento arraigado e demasiado hostil do ponto de vista político ao Planalto.
O certo é que tais distorções tem como foco atingir o governo do presidente Lula.
Mas o amigo que me acompanha terá, afinal, a liberdade de achar que, de vez em quando, a gente dá uma pegada no pé do Presidente.
Por ele falar demais.
E dizer o que não deveria ser dito.
Hoje, na capital paulista, Lula foi agraciado com a Medalha 25 de Janeiro, pelo prefeito da cidade, pela passagem dos seus 456 anos.
O G1 fez a foto do Kassab condeconrando o Zé Alagão.
Lula aparece sentado, em perspectiva, olhando distraído para ninguém, como coadjuvante de um evento realizado em dos poucos espaços da capital que até agora se safou dos alagamentos.
E lá Lula carregou nas palavras.
Em um discurso com mais de oito minutos de duração. Lula fez a alegria do PIG ao dizer que as enchentes em SP ocorrem desde quando ele chegou à cidade, em 1956.
E que ninguém pode ser culpado pelas enchentes. Nem do PT, do PSDB nem do DEM.
Talvez a culta seja de todos.
Por isso é necessário que todos se sentem para discutir soluções para a questão das enchentes, da saúde, do transporte e da segurança não somente de São Paulo, mas das grandes metrópolis e encontrar alternativa que vizem melhorar a qualidade de vida da população brasileira.
Lula convidou Kassab para se fazer presente em março na apresentação do Novo PAC.
O PAC II – que o Serra acabaria se fosse eleito presidente – para juntos definirem algumas prioridades para São Paulo.
Não tenho dúvidas quanto à inteligência do Presidente. Não é à toa que disse o que disse.
Pelo menos torço para que ele esteja certo no seu pensamento.
Afirmar que a culpa pelas enchentes devem ser atribuída a todos os governantes pode ser algo muito positivo se tal afirmativa não fosse feita por quem deveria saber que o Estado e a capital de São Paulo estiveram sob o comando de um mesmo grupo intitulado de demostucanos nos últimos 25 anos.
E que se alguém não planeja nem executa nada que leve à melhoraria da situação de vida da população em 1/4 de século é porque no, mínimo esse alguém é corrupto, além de incompetente.
E precisa de uma vez por todas ser substituído.
Ao dividir a responsabilidade pelo caos em São Paulo, Lula fez cócegas no PIG e deu direito ao G1 de dizer o que ele não disse.
Que a culpa pelas enchentes – como tudo o que de ruim que acontece em São Paulo – é da Marta.
Assim como disseram que eu disse que as privatizações tucanas fizeram um imenso bem ao País.
Porque hoje quase todo brasileiro tem um aparelho celular.
Só que não funciona.
Porque o serviço de telefonia é de quinta.
A privataria que compreende a venda do patrimônio nacional pelos tucanos só beneficiou alguém e esse alguém não foi (nem é) o povo brasileiro.
É o próprio comprador.

domingo, 24 de janeiro de 2010

ANJOS EXISTEM E MILAGRES ACONTECEM

"Amigos são anjos que nos deixam em pé quando nossas asas têm problemas em se lembrar de como voarem”.

Sempre considerei improvável a possibilidade de encontrar um anjo por aí.
Foi então que um milagre se deu.
E surgiram logo três de uma vez bem à minha frente.
Na forma de mulheres.
Três. Obviamente.
Exatamente no momento em que eu mais necessitava.
Não de um anjo, mas de trocar o pneu do carro que furou.
Era o meu primeiro pitstop forçado – como aliás, todo pitstop.

Ali, à margem daquela pista que parecia infinita, eu me achava absolutamente só com um jogo de chaves de roda na mão e pouca ou quase nenhuma iniciativa.
Sem nem uma convicção do que ia fazer.
Porque não tinha feito nada parecido antes.
Então, elas chegaram.

Confesso que fiquei desapontado, como ficaria qualquer marmanjo, com o fato de ser ajudado por três mulheres na troca de um pneu.
Meu constrangimento se justificava em razão de a minha consciência que acusava a completa inaptidão na execução daquela tarefa.
Eu não conseguiria fazer o que elas fizeram com espantosa (para mim) e natural (para elas) desenvoltura.
Longe de mim qualquer insinuação preconceituosa, mas em uma estrada cujo movimento aponta que de cada dez veículos que por ela trafegam, ao menos oito são conduzidos por homens, quando vi aquelas três figuras femininas se oferecerem para me prestar “socorro”, eu tinha fortes razões para desconfiar de sua eficiência.
E achar que aquilo fora coisa mesmo de milagra.

Eu não sabia que se tratavam de anjos.
Anjos enviados ainda não sei por quem.
Provavelmente Deus tenha ouvido as preces da minha mulher.
Ela me deixara ali sozinho para que os meninos não perdessem a hora na escola.Milagres acontecem, sim. E assim.
Nas coisas pequenas que ganham grandes conotações.

Quando as saídas se fecham.
E quando as alternativas inexistem e a esperança parece ter morrido.
Aí alguém te traz a solução.
E quando essa solução é dada por três mulheres que te salvam a pele...
E depois desaparecem como anjos após a missão cumprida.
Não tem jeito! Não há quem me faça deixar de crer nisso:

Anjos existem e milagres acontecem.

Esta crônica é uma homenagem àqueles anjos da estrada que me ajudaram a perceber que a generosidade humana é um bem que ainda se encontra - isso quando ele não encontra a gente primeiro.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O QUANTO É SAUDÁVEL UMA CONCORRÊNCIA

A lei de mercado determina que quanto mais concorrência houver para venda de um bem, melhor para o consumidor.
O consumidor não pode ficar à mercê, isto é, o consumidor não pode depender exclusivamente da vontade e dos caprichos de uma única empresa que detém, sozinha, o mercado de um produto ou serviço que ela comercializa.Isso, na liguagem da economia, é chamado de monopólio.

Monopólio vem do grego: monos = um + polein = vender.
Monopólio é quando há só um vendedor no mercado.
A empresa que tem o monopólio de um produto ou de um serviço faz o que bem deseja dele e com ele.
Eleva seu preço, diminui prazos de pagamento e obtém a margem de lucro sempre a maior.
E jamais tem prejuízo. A não ser que seja exponencialmente incompetente e que a incompetência que tem supere a sua ganância.

Só há um perdedor nessa história de monopolização de produtos e serviços.
É o comprador.
O consumidor.
O cliente. Ele é a maior e única vítima.

Se o consumidor não reclamar, ainda que esteja instisfeito com a situação, as causas do monopólio continuarão a lhe contrariar, a prejudicá-lo e doer-lhe, sobretudo, no bolso.
Geralmente, os monopolistas tem por hábito não respeitar seus consumidores e clientes.

O Banco do Brasil é um exemplo claro de quem monopoliza os serviços que oferece à população de Santa Maria do Pará.
O Banco do Brasil trata com desdém seus clientes e presta um atendimento de quinta categoria.
Quem precisar de um extrato bancário impresso ou do comprovante de um pagamento feito nos caixas de auto-atendimento na agência local do Banco do Brasil, encontrou um problemão.

De cada oito dias da semana, em sete você não retira um extrato no BB.
Porque a impressora está sem papel.
Ou porque o caixa está com problemas.
Quebrado.
No prego. E a mensagem, sem nenhum pudor, lhe manda procurar a agência mais próxima.

Como o BB não tem concorrente e, portanto, pratica o monopólio do serviço que presta, ainda tem o desrespeito de dizer ao cliente: “se vira, procura outra agência, você não é quadrado!
A nova gerente do Banco do Brasil, é que nem o Lombardi do Silvio Santos: a gente nunca vê.
Mas logo ao chegar em Santa Maria, mostrou ser uma executiva eficiente.

E mandou retirar o cafezinho e aquelas cadeiras de terceira classe que serviam, principalmente aos velinhos.
O café é um truque para enganar o estômago dos que vão ao Banco sem se alimentar e ficam até por duas horas nas filas de atendimento dos caixas - que é outro desastre.
O Banco do Brasil não precisa retirar o cafezinho de seus clientes.

Um cafezinho não faz falta para o Banco do Brasil.
O Banco do Brasil teve um lucro de mais de 4 bilhões de reais somente até junho de 2009.
O que o Banco do Brasil está precisando mesmo é de um concorrente que faça mais e melhor pelos clientes.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VÃO FALTAR PULSOS

Aprendi desde cedo que a inveja mata.
A alma.
O invejoso morre por dentro.
A inveja é, talvez, o mais “cebeludo” dos pecados cabeludos, digo, capitais.
Parece que um dos mais extremos atos do invejoso é atentar contra a própria vida.
Engana-se quem pensa que o invejoso se atém a uma simples corda em volta do pescoço quando sua inveja excede todos os limites.
Ele lança à mão de qualquer objeto cortante.
E ataca os pulsos.
Os deles, obviamente.

Suponho que não seja tarefa fácil identificar o número de tucanos que morrem de inveja de um nordestino que só tem quatro dedos numa das mãos.
Um foi “comido” por um torno mecânico numa fábrica do ABC paulista.
Não, não foi na tortura que nem muitos desejariam que tivesse sido. Foi apenas no tempo dela.
É bem verdade que naquele período o retirante pernambucano perdeu, além do dedo, a liberdade.
Mas o Brasil o ganhou como presidente. E ele deu, de presente, a cidadania aos brasileiros.
E foi retribuído com reconhecimento.
Não. Não foi do PIG, ele só reconhece os feitos do Gilmar Mendes e do Daniel Dantas que todo dia tem uma vitória na Justiça brasileira. Estes são os herois. Do PIG.
Lula ganha respeito e reconhecimento no Mundo. E do Mundo.
De todos os organismos internacionais, de todo chefe de estado ou nação.


Por invjeja raivosa e ressentida, o PIG se dá ao displante de nem ao menos noticiar.
O Jornal Nacional é exper nisso.
Ele não só distorce ou inventa notícia. Ele omite a notícia, sobretudo quando esta favorece ao Governo.

O certo é que não sendo possível contar quantos tucanos sobrexistem, é sabido que ao menos dois pulsos estão à mercê da navalha. Não são bicos. São pulsos mesmo.
Eles pertencem ao invejoso-mor.
Aquele a quem o Mundo jamais lhe conferiu uma premiação.
Aquele que levou o Brasil à condição de subserviência e o conferiu uma raza posição de ator coadjuvante no cenário político e econômico internacional.
Agora, dessa vez, de uma vez por todas, o invejoso não resistirá.
Ele cortará os pulsos, na irretocável e afiada linguagem do Paulo Henrique Amorim.
Dia 29, em Davos, Suíça, Lula receberá o prêmio inédito de estadista global.
O prêmio tem o objetivo de destacar um líder político que tenha usado o mandato para melhorar a situação do mundo”, segundo o G1.

Para Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial Lula “tem demonstrado verdadeiro compromisso com todas as áreas da sociedade".
Schwab é também fundador do Fórum.
Ele afirma que o compromisso do presidente brasileiro tem seguido de mãos dadas com o objetivo de integrar crescimento econômico e justiça social. "O presidente Lula é um exemplo a ser seguido para a liderança global", diz.
É de dá inveja.
E eles tem mesmo.


Não tem jeito! Nunca antes na história...
Esse país jamais vira coisa igual.
Lula: um exemplo a ser seguido para a liderança global.
E o FHC era (hoje ele não é nada) o quê?
Quem?
Qual a premiação o PIG vai inventar para ser entregue pelo menos ao Zé Alagão?
Para quem?

CENÁRIOS

As metáforas sempre fizeram parte do discurso presidencial de Luis Inácio LULA da Silva.
Nunca antes na história desse País elas foram tão magistralmente utilizadas.
E incomodado a tantos e descontrolado a outros.
As metáforas de Lula são como os elefantes.
Uma incomoda muita gente.
Duas metáforas incomodam milhares.
A tucanos e demos.
À classe média e ao PIG.
Uma gente que não resiste a uma metáfora lulista.
Porque já não resiste ao seu ator. Aliás, nunca resistiu.
Lula tem a inteligência e a perspicácia à flor da alma.
E sabe como poucos atingir a sensibilidade das pessoas e tocar-lhes a essência do espírito.

Com sutileza e malícia transforma em eloquente o discurso morno, em ato motivador e contagiante o mais simples evento, em qualquer circunstância.
Um desespero para a oposição.
Um furor para o PIG.
E haja papel para extravasar tanto descontrole.
E tentar reverter mentiras em verdades.

Ao falar por metáforas às multidões Lula, mais que desenhar, nos mostra os múltiplos cenários – físicos e virtuais – políticos que indicam com indubitável clareza que o povo brasileiro deseja dar seguimento às demandas de seu governo.
O povo diz que não quer o fim do PAC. Nem a privatização do patrimônio nacional.
O povo quer a Petrobras com “S” e não com “X” e um País com liberdade para ir e vir – e não “alagado” por praças de pedágios em todos os sentidos.

Lula contagia e apaixona.
E o faz com malícia, mas não por maldade.
Foi isso que Lula fez ao inaugurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Bairro Santa Luzia, em Juiz de Fora/MG.

O prefeito da cidade é tucano. Que nem o Aécio – o ex-pré-candidato a presidente. E possível vice de José Serra, o Zé Alagão que alagou duplamente São Paulo: com água e pedágios.
Lula foi ovacionado. Dilma “aclamada”.
O prefeito, Custódio Mattos, muito vaiado.
As vaias se inflamavam quando o nome de Aécio Neves era citado.
Ele mandou a penas o Secretário de Saúde para receber por ele as vaias.
Lula até fora complacente e solidário com os tucanos torturados pelos apulpos, sem contudo, perder sua infalível perspicácia ao defendê-los:

Obviamente, sei que muitos de vocês estavam esperando há meses a oportunidade para vaiar o Custódio. Queria dizer aos meus companheiros que não é correto esperar a vinda do presidente da República para inaugurar uma obra para fazer isso."

E, para fazer delirar as 1.500 pessoas que o esperavam falar, disse se dirigindo à futura Presidente:

"Dilma Rousseff, eu queria dizer a você que tenho uma história de gratidão com esse povo de Juiz de Fora. Em todas as eleições que eu participei para presidente da República, se dependesse de Juiz de Fora, eu teria sido presidente em todas."

Como se não bastasse, sabendo que poderia falar diretamente de política para não motivar novas ações do PSDB, Lula tascou aquela que certamente se transformará numa das mais brilhantes metáforas ditas por ele, pela sua clareza, por preencher todos os conornos comparativos, por aguçar o imaginário e responder a todos os questinamentos.

Falando sobre o Brasil sob FHC e comparando-o com o País da criação do emprego e da geração de renda – o Brasil da Era Lula, o nordestino de quatro dedos foi eloquas:

"Tem época na vida da gente que tudo dá errado. Os filhos não vão bem na escola, a mulher e o marido têm desentendimento até por causa da novela, o salário nunca dá para atender às necessidades da família... E o Brasil passou muitas décadas vivendo essa fase. Foram mais de 20 anos, porque praticamente uma geração toda não teve notícia de geração de emprego, de aumento de vagas nas universidades ..."

Lula disse que a situação mudou a partir de 2003.O Brasil mudou.

Mudaram os cenários, Presidente. O senhor os mudou.

Eles virtualmente indicam a vitória de uma dama...
Dama, que o País começa a amá-la. A filha do Lula, a Mãe do PAC:

Dilma Rousseff.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

NÚMEROS

Na lanchonete me dei conta de que a garçonete que me atendia tinha no crachá um número que a identificava.
Achei aquilo um tanto quanto esquisito.
Uma moça que eu não a conheço e cujo nome é um número.
Ali, naquele estabelecimento, tudo gira em torno dos números.
A minha comenda tinha o número 0110.
E um código de barra com outros códigos numéricos.
De repente, meio sem querer, ouço a moça 022 pedir ao cliente que acabara de pedir uma bebida: “qual o número da sua comenda? O do código de barras logo a cima?”
E ele lhe descreveu pelo menos quatro números.

O cardápio é exposto em números.
E se referem às mesas como se estas fossem números: “a 16 já pagou?” “Quantos tem na 18?” “Vê a conta da 17”.Os “frezzeres” assinalavam, em média, um número: 18º de temperatura.
No visor digital do microondas estava programado o número 30 – de 30” – o tempo suficiente para aquecer um sanduíche de pão com presunto.
Sempre me apeguei a ideia de que giramos em torno dos números.
De que somos um número.
O número acompanha a gente logo na maternidade.
A enfermeira logo te identifica com “aquele esparadrapo branco” no braço ou no pé.
Ali está o seu número.
Você é um número no berçário.
Um número na certidão de nascimento.
Na de casamento.
E no registro de óbito.
Somos concebidos, fecundados e nascidos em um dia. Um dia é uma data.
Que é um número.

Um número que, por outro lado, pode ser um mês.
Um ano.
Um século.
Um milênio.

Tudo em nós e para nós é um número.
A vida é uma só.
Não dá para disperdiçá-la com números.
Isso se eles não fossem indispensáveis.

A moça da lanchonete não seria ela naquela lanchonete sem o número que carrega no seu crachá.
Aquelas digitais em vermelho não me revelam um nome, mas me diz que aquela moça não queria ser o que é, mas demonstrar a todos o sorriso simpático da Maria, Raimunda, Carla, Rosimeire ou Francisca – ou outro nome qualquer que ela tenha – e que aquele número substituiu.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DIREITA CHILENA MANDA UM AVISO À AMÉRICA LATINA

Após a vitória da direita no Chile fui conferir a análise do resultado da eleição presidencial chilena no maior site da esquerda brasileira, o Vermelho.
A questão que se levanta, ainda que indisfarçadamente, é: até que ponto a vitória da oposição no Chile nos serve de alerta para uma possível vitória de um candiato na eleição para presidente em outubro que não seja a da ministra Dilma Rousseff.
Vejam a opinião do Vermelho e tirem suas conclusões. Eu há muito já tirei as minhas. Piñera venceu com algo em torno de 1,3% de vantagem, num 2º turno em que mais de 25% do eleitorado não copareceu às urnas.
Aqui, Dilma será eleita logo no 1º turno com, pelo menos, 62% dos votos do povo brasileiro.
Vermelho.org: Piñera, no Chile, vence o 2º turno e é eleito novo presidente do país. Após 50 anos, a direita vence a eleição presidencial. A Concertación, no poder há 20 anos, cansou os chilenos que, há algum tempo, já vinham votando em renovação. Ominami, candidato independente, foi a grande novidade desta eleição no 1º turno, alcançando 20% dos votos. Nem seu apoio ao candidato da Concertación no 2º turno levou Frei — o candidato de Bachelet — à vitória.
Por Walter Sorrentino, em seu blog
O resultado parece compor a vontade de mudança de padrões políticos no comando do Estado, com a continuidade de rumos do país. Em suma, um embate despolitizado, só modificado na reta final quando Concertación encosta na direita nas pesquisas. Piñera percebeu isso e explorou um discurso centrista, pragmático, sem entretanto romper com sua base. Boa parte do povo está cansada da política. Inscrição eleitoral no Chile não é obrigatória, de modo que quase metade da população não votou. Da metade que votou, 51% e algo deram a vitória a Piñera. Portanto, 25% da população em condições de votar deram um novo presidente da República.
Nas comemorações, cartazes de Pinochet nas ruas, o assassino de seu povo. Aos cem anos do massacre de Iquique, imortalizado na cantata de Quilapayun nos anos 1970, o Chile está na via da direita. Mau resultado, sobretudo se se levar em conta o equilíbrio de forças no ciclo progressista vivido na América do Sul.
Embora, no caso do Chile, o país estivesse relativamente independente desse processo, e tendo definido de certo modo consensual seu modo de inserção particular na economia mundial.
Enquanto isso, impressiona o estratagema conservador em todo lugar do continente, incluído o Brasil. Fala-se abertamente de ameaça comunista, de tentativa de implantação de ditadura do proletariado, de ameaça à liberdade de imprensa, de manipulação dos direitos humanos como bandeira para o autoritarismo. O próprio FHC conclamou contra o “populismo autoritário” no Brasil.
As conferências democráticas que elaboram políticas públicas no país, com ampla discussão desde a base, são tratadas como sectarismos esquerdizantes. A direita não se peja em fazer pregação anacrônica, manipulando os meios de comunicação monopolizados que detêm, para criar ambiente de suposta ameaça democrática, bolchevização do país. A falta de escrúpulos choca.
Não é um enfrentamento fácil o que está em curso na América Latina. Na dúvida, há a IV Frota para atemorizar, os acordos militares que permitem aos Estados Unidos sete bases na Colômbia. Enquanto isso, sob os auspícios dos Estados Unidos, em Honduras os golpistas não foram sancionados; no Haiti, a ajuda humanitária se transforma em demonstração de hegemonia norte-americana.
Há um grande paradoxo nisso tudo. Ao lado do ciclo progressista e desenvolvimentista em curso em vários países, suprimindo o paradigma do Consenso de Washington e mobilizando os Estados nacionais a impulsionarem o crescimento econômico, feito em bases democráticas em muitos casos jamais vividas, as sociedades vivem uma despolitização. Incorporando maiorias sociais ao processo político (como na Bolívia, Equador, Venezuela e mesmo Brasil), há uma espécie de diluição geral, onde a política e os partidos políticos cansam a maioria da população.
A política se mercantilizou, vergada sob a evidência de que poderes reais da sociedade (finanças e comunicações, particularmente) escapam às suas determinações, têm outro timing e outras consequências, mais tangíveis no plano da vida imediata da população. Não por acaso esses são exatamente os setores de ponta na contraofensiva que pretendem neste momento, e que não querem admitir nenhum tipo de controle social sobre seu papel.
Em 2010 e 2011 se define o destino do ciclo progressista no subcontinente, e a eleição brasileira de outubro terá forte centralidade. A julgar pelo andar da carruagem, a direita esconde suas verdadeiras bandeiras, mas está ativíssima em retomar as rédeas do poder.

domingo, 17 de janeiro de 2010

PIG EXPLORA A MISÉRIA E O INFORTÚNIO HAITIANOS PARA ALIMENTAR PRETENSAS DESANVENÇAS

Bem que eu poderia ficar sem essa.
Aborrecimentos num domingo. É disso do que eu menos precisaria.
Mas foi o que eu ganhei ao ir às páginas online do PIG.
Uma infâmea!
A falta de caráter, de ética e de senso humanitário do PIG no tratamento de tão triste tragédia só é proporcional ao tamanho das perdas causadas pelo tremor de terra que abalou o Haiti.
Um desastre!
O PIG desdenha das vítimas humanas.
Ele prefere explorar a crise existente (para ele) entre Brasil e EUA.
O Brasil está em guerra (diplomática) com os EUA – esbraveja cínica e espalhafatosamente o PIG.
Para ele, o Brasil faz jogo de ciúme para ter o controle do país e corrdenar a ajuda internacional.

Não se pode negar a arrogância americana e o péssimo hábito dos governos de Washington de quererem se sobrepor às demais nãções em casos dessa natureza.
À excessão do Katrina, aquele furacão que atingiu Nova Orleães.
Que matou ou deixou sem casas, famintos e jogados à própria sorte milhares de americanos.
No quintal da cozinha de George W. Busch.
Os EUA nada fizeram por seus filhos que até hoje não se recuperaram dos prejuízos.
Agora querem fazer pelos haitianos.
Mas antes querem subjulgar uma liderança que pertence ao Brasil.

O Brasil tem uma Força de Paz no Haiti.
Há mais de uma década.
Os EUA, se fizeram, fizeram muito pouco pelos haitianos até hoje, a não ser violentá-lo no período de 1915 a 1934 quando ocuparam seu país.
O que os Estados Unidos fizeram, de concreto mesmo, pelos haitianos, foi apoiar uma ditadura que se estabeleceu no país de 1964 a 1986 e o fez regredir 200 anos na História.

Mas nada disso justifica tamanha imbecilidade do PIG
É visível – se não risível – o joguete desinformativo e distorcivo da notícia, excrementada pelo PIG.
O PIG faz questão de dizer que o Mundo ignora, que a imprensa internacional não somente se abstém, mas não cita o nome do Brasil como país que fornece qualquer tipo de ajuda ao Haiti.

E cita os sites das redes CNN e BBC como os que desconhecem e ignoram o papel do Brasil, enquanto destacam as decisões de Barack Obama a atuação da Secretária de Estado, Hillary Clinton.
Pior do que as matérias abjetas do PIG, só os comentáriosa de seus internautas – salvo raras excessões.

Só não arrisco sugerir que você dê uma olhada no Estadão – hoje o mais permissivo do PIG – porque prezo pelo seu bem-estar e presumo que seja seu desejo ter uma tarde e noite sem traumas.
O Brasil tem feito pelo Haiti nos oito anos mais do que os EUA e os europeus fizerem desde 1492.

Mas a hora não é de fazer o que o PIG está fazendo: criar outro factóide e inventar mais uma crise entre o Brasil e os EUA não interessa nem ao Brasil, nem aos EUA e muito menos ao povo haitiano.Somente ao PIG.

O PIG é, de fato, uma excrescência moral.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

QUEM NÃO GOSTA DO LULA É A CLASSE MÉDIA. ELA PREFERE O SERRA. TENHA DÓ

Dei uma passada pelo blog do Rodrigo Viana - O Escrivinhador.
Numa grande postagem, ele diz, entre outras coisas, que quem ficou e continua de fora da “grande coalizão” que elegeu Lula duas vezes e agora trabalha para Dilma não ser eleita é a classe média, associada aos ruralistas e aos donos da mídia. Essa base votará em Serra aconteça o que acontecer.
Sobretudo á mídia interessa diretamente mostrar somente o Brasil dos defeitos, onde nada parece dá certo, enquanto que a imprensa internacional consegue ver um outro País: um País que decolou rumo ao desenvolvimento e, que segundo prognósticos, em quinze anos estará entre as maiores economias do mundo.

publicada em quinta, 14/01/2010 às 13:08 e atualizado em quinta, 14/01/2010 às 13:08

Dia desses, eu escrevi aqui que a oposição cerrada a Lula (e a Dilma) não vem dos grandes capitalistas.
Essa talvez seja uma diferença importante em relação a 64. Naquela época, como hoje, a coligação reacionária envolvia “grande imprensa”, latifundiários, Igreja e classe média que marchava com Deus e pela Liberdade. Naquela época, os empresários (grandes e pequenos) estavam apavorados. Havia a Guerra Fria e o fantasma do “comunismo”.
O velho partidão (PCB) acreditava numa ilusória aliança com a “burguesia nacional”, para sustentar Jango e as reformas. Mas a burguesia tinha outros planos, e implorou pelo golpe – que veio.
Saltemos 20 anos. Na década de 80, no PT, o grande debate era: como atrair a “classe média” e os pequenos empresários para a coligação de esquerda.
O petismo (e eu acompanhava bem de perto esse debate) acreditava que, pra governar, era preciso agregar, aos setores mais organizados da classe trabalhadora (sindicatos, associações de bairro, estudantes, CEBs etc), as tais “camadas médias urbanas”.
Em 89, essa aliança não ocorreu. Lula teve no primeiro turno os votos dos “setores organizados”. No segundo, ganhou parte da “massa desorganizada”, ou do “lúmpen” (como, de forma arrogante, alguns petistas se referiam ao povão das periferias), graças ao apoio decisivo de Brizola – transferindo “todos” os votos no Rio e no Rio Grande do Sul.
O grande empresariado também fugiu de Lula e do PT. Mario Amato, da FIESP, falava que milhares de empresários iriam embora do país se Lula ganhasse. O que levou alguns amigos gaiatos, da USP, a organizar uma grande festa entre o primeiro e segundo turno: foi o “bota-fora do Mario Amato”, na casa do Pedro e do Álvaro Puntoni (QG das “nossas” grandes festas naquela época em São Paulo).
Em 94 e 98, empresários e classe média ficaram com os tucanos. Além de boa parte do povão “desorganizado”, que fora favorecido pela estabilidade do Real.
Pois bem. Em 2002 e 2006, Lula conseguiu uma aliança que não tem nada a ver com as “tradições petistas” de “agregar a classe média”.
Lula fez uma aliança inesperada, incluindo “setores organizados”, povão desorganizado e o grande empresariado.
A classe média ficou fora. E continua de fora.
É ela que baba de raiva nas “correntes da internet”, e nas ruas e bares paulistanos, cariocas e gaúchos. Essa classe média não suporta olhar para a cara de Lula, o “nordestino dos 4 dedos”.
E o grande empresariado? Esse vota com o bolso.
Pensei em tudo isso ao ler o artigo de Emilio Odebrecht, que me foi enviado por uma boa amiga jornalista, dessas que trabalham na “grande imprensa”, mas sabe muito bem que não é “sócia” dos patrões (nem nos lucros, nem no pensamento).
O artigo do Odebrecht expressa a perplexidade de um grande empresário diante de uma imprensa que caiu no gueto. Uma imprensa que fala (só) para essa classe média raivosa que parece não gostar do Brasil, uma imprensa que não reconhece os avanços do país.
O artigo de Odebrecht (a quem conheço só de nome) é o símbolo dessa estranha (mas efetiva) aliança lulista: “classe trabalhadora organizada”, “povão desorganizado” e “grandes capitalistas”.
Quem está fora da “grande coalizão” é a classe média, associada aos ruralistas e aos donos da mídia. Essa base votará em Serra aconteça o que acontecer.
O nó para Serra é: como atrair parte dos lulistas sem desagradar à direita que baba na gravata?
Isso é problema do Serra.
21 anos depois daquela eleição (vencida por Collor, no fim das contas), a gente não poderia mais organizar “bota-fora” pro presidente da FIESP e pros grandes empresários.
Em 89 era tudo mais divertido. Mas, em 2010, temos um país mais sólido.
Apesar dessa turma que baba na gravata de tanta raiva. Pra espanto seu, meu. Pra espanto, também, do Emílio Odebrecht.

===

A IMPRENSA E O NOVO BRASIL – por Emílio Odebrecht

No final do ano passado, a revista "The Economist" brindou-nos com uma matéria de capa cujo título era: "O Brasil decola". A reportagem chama nosso país de maior história de sucesso da América Latina. Lembra que fomos os últimos a entrar na crise de 2008 e os primeiros a sair e especula que possamos nos tornar a quinta potência econômica do globo dentro de 15 anos.
Não é apenas a revista inglesa que vem falando dos avanços aqui obtidos nos campos institucional, social e econômico nas últimas décadas. Somos hoje referência no mundo e um exemplo para os países em desenvolvimento, vistos como uma boa-nova que surge abaixo da linha do Equador.
Diante disto, me pergunto se a imprensa brasileira está em sintonia com a mundial -que aponta nossos defeitos, mas reconhece nossos méritos.Tal dúvida me surge porque há um Brasil que dá certo e que aparece pouco nos meios de comunicação. Aparentemente, o destaque é sempre dado ao escândalo do dia.
Isso deixa a sensação de que não estamos conseguindo explicar aos brasileiros o que a imprensa internacional tem explicado aos europeus, norte-americanos e asiáticos.
Tornar públicas as mazelas é obrigação da imprensa em um país livre. Mas falar somente do que há de ruim na vida nacional, dia após dia, alimenta e realimenta a visão negativa que o brasileiro ainda tem de si.
Se as coisas por aqui caminham para um futuro mais promissor, é porque, em vários âmbitos, estamos fazendo o que é o certo.
Para líderes políticos, empresariais e sociais dos países que precisam encontrar o caminho do progresso, conhecer nossas experiências bem sucedidas pode ser o que buscam para desatar os nós que ainda os prendem na pobreza e no subdesenvolvimento.
O fato é que, ficando nos estreitos limites do senso comum, a sensação é de que a imprensa, de uma forma geral, considera o que é bem feito uma obrigação -não merecedor, portanto, de ocupar espaços editoriais, porque o que está no plano da normalidade não atrairia os leitores.
Ocorre que o que acontece aqui, hoje, repercute onde antes não imaginávamos. Por outro lado, há uma mudança cultural em curso na sociedade brasileira e a imprensa tem um papel preponderante nesse processo.
O protagonismo internacional do Brasil e nossa capacidade de criar novos paradigmas impõem que a boa notícia seja tão realçada quanto são os fatos que apontam para a necessidade absoluta de uma depuração de costumes que ainda persistem em nossas instituições.

A BELEZA DA VIDA ESTÁ NO FATO DE A VIDA SER UMA GANGORRA

Não sou dos que tem por hábito falar direta e abertamente da minha vida particular, muito menos costumo abordar assuntos que exponham a intimidade familiar.
Todavia, vocês sabem que, assim como não existiria a sequência dos dias se as noites não fossem escuras, também as regras não seriam regras se não houvessem as excessões.
Vem daí a argumentação de que o que agora faço já o fizera em tempos idos – na verdade, não tão idos assim – ocasião na qual expus o meu sofrimento mais venal, e vocês, generosamente me suportaram, uns até me compreenderam, outros manifestaram amor e solidariedade pelo quê sou eternamente grato.
Eu vivi – e os que me acompanham aqui devem estar lembrados – a experiência de um dia que, repentinamente mergulhou numa noite cujo fim parecia não chegar nunca mais.
Na gangorra da vida em desci à superfície íngrime e escura, lá aonde se encontra a dor voraz e assaz.
Num giro de 360º eu saí da luz para o crepúsculo sob um céu inundado pela absoluta ausência de luz.
A minha gangora não era um brinquedo de um parque infantil, mas ela desceu e me conduziu ao pântano onde a vida não se encontra e a tristeza mostra vivamente a sua alegria de nos fazer os seres mais tristes daquele mundo inabitável.

A maior característica de uma gangorra reside no fato de que ela gira e, ao girar, sobe e desce de modo que aquele que está em baixo num determinado ponto, não tardará a subir.
Quem desce perde a visão da linha do horizonte e pode deixar de vez o sol por atrás de uma baixa colina.
Quem sobe tem a propababilidade de vislumbrar o mar azul, o sol dourado que adentra as retinas e contemplar o céu infinito oculto pela montanha por mais elevada que ela possa ser.

Pois é, amigos.
Eu desci... mas a minha gagorra contiunou a girar... e girando também subiu!
E eu contemplei o semblante dos vitoriosos.
Vivi na pele a alegria arrebatadora e portentosa dos exitosos.
E mais do que nunca percebi que perder uma batalha faz parte, mas vencer a guerra – sobretudo quando esta é do bem e não existia um mal que fosse necessário vencê-lo – é de um prazer indescritível.

O dia era 14.01.2010.
A Ila Iandara, minha doce e querida filha passava no vestibular da Uepa (Universidade do Estado do Pará).
A Ila é Tri (venceu a guerra do CESUPA, da UNAMA e agora, da UEPA.
É caloura no curso para Terapia Ocupacional.

Um investimento humano que se sobrepõe a anos-luz ao financeiro e que valeu muito a pena.
Uma luta sem guerra e uma vitória com as digitais da eficiência, da inteligência dela e do empreendedorismo dos seus pais, no caso, o nosso caso (olha que modéstia, né?!)

Eu e a Francy, minha mulher, estamos... digamos, simplesmente f-e-l-i-z-e-s e orgulhosos da Ila, pela Ila.
Se preciso fosse, faríamos tudo novamente.
Mas agora é só mais uma etapa vencida.

Que venham outras mais para que sejam igualmente superadas.
Não há dúvida de que a Ila vencerá todas as etapas e que nós estaremso todos os dias ao seu lado, ajundando-a a superar qualquer barreira.
Afinal, a gangorra que desceu um dia, agora subiu e me mostrou a face maravilhosa da vitória.

É bom viver. É bom demais vencer.
Parabéns, Ila! Você é a grande vencedora!
Nós apenas torcemos e acreditamos em você!

Nós te amamos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

FIM DA POBREZA SERIA O FIM PARA MUITOS. DO PIG, INCLUSIVE

Sempre que uma entidade menciona, a partir de levantamentos estatísticos, a possibilidade de redução ou a erradicaçao da pobreza percebe-se um mal estar no PIG.
Um misto de incredulidade e torcida para que nada venha se concretizar fica pairando bem na cara de seus membros.
A Mirian Leitão e o Willian Wack, pelo menos, não conseguem, se quer,disfarçar a sua contrariedade.

Hoje o G1 publicou o resultado de um estudo realizado pelo Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que certamente deixará o Wack mal humorado e aporrinhado no JG da noite.
Ele levará à bancada seu ajudante-mó, o Sardenbergue – aquele das estatísticas cujos índices só apontam para baixo, sobretudo quando se referem ao desempenho das ações do Governo na Economia.
O Sardenbergue é outro desastre na arte de fazer previsões. É possível que ele tenha pego algumas “aulas” da Mirian. Não acerta uma.
Porque enquanto seus gráficos se projetam verticalmente para baixo, os índices da política de desenvolvimento social e econômico do Governo Lula só fazem subir.

O aumento do número de emprego com carteira assinada, a venda de veículos e bens duráveis como geladeira, fogão e Tv, o poder de compra, a melhoria da qualidade do serviço de saúde e da educação, a redução do analfabetismo, a melhoria da distribuição e a queda nos níveis de desigualdade de renda bem como a redução dos índices de pobreza são fatores que Sardenbergue nenhum pode contestar.
Não há como indicá-los com as suas “pesadas” setas...

O Ipea aponta que, a continuar no ritimo em que está a economia brasileira, a “pobreza extrema” poderá acabar em 2016.
O presidente Lula vem dizendo algo nesse sentido há algum tempo.
Lula sabe o que diz e por que diz.

O Brasil praticamente se igualará aos índices de igualdade de renda dos países desenvolvidos.

Nos quase oito anos do Governo Lula a desigualdade caiu 9,2% e se continuar nessa proporção de queda durante os próximos cinco anos o País terá reduzido a zero a pobreza e a desigualdade de renda.
Nos dois governos tucanos o índice de redução dos extremamente pobres foi de apenas 0,8% ao ano.
No governo Lula esse índice (de redução na taxa nacional de pobreza extrema) é da ordem de 2,1% ao ano.
Fernando Henrique – ainda que o G1 tente mascarar os dados – reduziu a mísera escala de 0,9% ao ano o índice de pobreza absoluta no País, enquanto no Governo do PT essa redução anual é de 3,1%.

O Ipea aponta também que a redução na desigualdade de renda nos oito anos da tucanada não ultrapassou a casa de 1% por ano, ao passo que Lula a reduziu aos 4,5% a cada doze mezes.

“Se projetados os melhores desempenhos brasileiros alcançados recentemente em termos de diminuição da pobreza e da desigualdade para o ano de 2016, o resultado seria um quadro social muito positivo.
O Brasil pode praticamente superar o problema de pobreza extrema, assim como alcançar uma taxa nacional de pobreza absoluta de apenas 4%, o que significa quase sua erradicação", diz trecho do estudo.
Para o Ipea pobreza extrema é caracterizado pela população com renda per capita de até um quarto de salário mínimo, enquanto pobreza absoluta se refere a quem recebe até meio salário mínimo per capita ao mês.

Do jeito que vai e a julgar pelas alternativas do PIG e do PSDB/DEM as quais são inexistente, uma vez que não tem discurso nem candidato para presidente e, se considerarmos que a vitória de Dilma Rousseff caracteriza a continuação da administração Lula o Brasil chegará ao ano das Olimpíadas em uma situação de dar inveja – ao PIG.

A final, o que será do PIG se continuarmos nessa escalada crescente?
Com um país desenvolvido e um povo que saiba escolher melhor seus representantes, mais consciente e bem informado quem assistirá aos vexames do PIG e quem os patrocinará?

A derrocada da imprensa de quinta que habita nos esgotos e lamaçais da desinformação passa, inapelavelmente pelo fim da pobreza, seja esta extrema ou absoluta.

Daí a resistência aos números.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

QUEM HOJE DEFENDE OS TORTURADORES É PORQUE ONTEM APOIOU OS DITADORES

Ninguém tem dúvida de que a mídia brasileira está, nesse episódio por ela inflado para desgastar o Presidente Lula e atingir a ministra Dilma, chamado PNDH 3, do lado – mais uma vez – dos torturadores militares.
Parece até que a gente não está vendo o que é tão real aos nossos olhos!
A grande imprensa, escandalosamente, tomou partido e se abaixou, se rebaixou até os coturnos dos que aterrorizaram o País e escreveram com tintas negras a mais triste página da nossa História.
Os editorias, os apresentadores com seus semblantes cavernosos da mídia fazendo acusações ao governo de que este transgride as regras constitucionais vigentes, a ponto de envolver entidades como Igreja, OAB e tudo quanto mais for possível no afã de que manifestem sua contrariedade ao Decreto presidencial, chega a embasbacar.
É algo inacreditável. Surreal.
Quanta violência se comete contra a memória dos que deram a vida pela liberdade e pela democracia desse País.
Quanta ofensa e desrespeito aos seus familiares.
É inconcebível se imaginar os maiores veículos de comunicação como Globo, Band, Folha e Estadão, escancararem sua predilação por criminosos que assassinaram a democracia brasileira juntamente com os brasileiros por eles também assassinados, tudo para não permitir a continuidade de um governo que observa os princípios democráticos.
Se Lula fosse FHC ele teria mudado as regras do jogo sussessório e seria reeleito pela terceira vez presidente com extrema facilidade - facilidade só não superior a que o PIG tem para criar factóides que depois se esvaem com o soprar dos ventos.
É tudo a mesma troça. Gente que se revela sem o menor caráter e dona de um cinismo viceral, tipo um Boris Casoy, uma Mirian Leitão e um Willian Wack.
Some-se a um José Serra e um Fernando Henrique Cardoso da vida. O primeiro é escondido pelo PIG para não opinar sobre a crise que o próprio PIG idealizou à falta do que dizer por nada ter para contestar a respeito do Governo. O segundo, defende abertamente o não julgamento dos torturadores.
E ainda acusa o presidente Lula de implantar o terror e gerar “instabilidade” entre os militares.
É no mínimo intragável a gente ouvir as obcenidades do Boris ao dizer que até o nome de cidades como São Paulo, São Luís – e tudo quanto for nome de santo – vai ser mudado no Brasil.
Quer dizer, o cara fala uma estupidez dessas e a Band não faz nada!? Então, faça você: desligue-se da Band. E do PIG.
O que essa gente quer mesmo é criar o conflito, gerar ódios e desavenças. Implantar o terror.
Aliás, ela é chegada a um terrorista e a uma torutra.
Defendem golpes de estado e golpistas com tal eloquência tanto aqui quanto em Honduras.