segunda-feira, 30 de agosto de 2010

LULA INICIA OFENSIVA PARA OCUPAR O MÁXIMO POSSÍVEL DE CADEIRAS NO SENADO

Presidente da República e principal cabo eleitoral da candidataI Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva deflagrou nesta segunda-feira sua maior ofensiva eleitoral, na TV e nos comícios, na busca por uma ampla maioria no Senado em um eventual governo de sua ex-ministra-chefe da Casa Civil. Os candidatos da direita às 54 vagas em jogo são competitivos em apenas 17. Os postulantes do PSDB, DEM e PPS, segundo as últimas pesquisas, perdem terreno em todo o país.

Lula trabalha para eleger senadores dos partidos de esquerda

A principal estratégia do presidente é a de lançar ataques diretos contra os adversários. O primeiro alvo, na lista, foi Marco Maciel (DEM), candidato à reeleição em Pernambuco, onde os candidatos do PT seguem em ascensão. Lula e Dilma têm usado o horário eleitoral para disseminar mensagens de apoio a candidatos aliados com chances de tirar do páreo os senadores que, nos últimos anos, derrotaram o governo em votações importantes, como a tentativa de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto do cheque.

Até as eleições, em outubro, de acordo com as pesquisas de opinião, o número de oposicionistas com chances de chegar ao Senado poderá cair ainda mais. Mesmo antes da ofensiva petista, alguns nomes exponenciais da direita já experimentavam a rejeição do eleitorado. Entre eles, Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, e Heráclito Fortes (DEM) são os mais fragilizados na busca por uma das duas vagas em disputa em seus Estados. Efraim Morais (PB), José Agripino (RN) e Marco Maciel, todos do DEM, também tendem a naufragar nas urnas.

Apesar de não ter estado na linha de frente da oposição nos últimos anos, Maciel foi alvo de um ataque pesado de Lula na última sexta-feira, durante um comício do PT, no Recife. Sem citar nomes, Lula disse que há candidato que parece estar no Senado “desde o tempo do Império”.

– Já foi presidente da Câmara, ministro e até vice-presidente da República. O que ele trouxe para Pernambuco? – questionou o presidente.

Lula, em seguida, pediu que o eleitor vote em Humberto Costa (PT), líder nas pesquisas, e em Armando Monteiro Neto (PTB), que ameaça tirar de Maciel a segunda colocação.

O ultra-direitista José Agripino, ex-líder do DEM no Senado, permanece há meses como a segunda opção do eleitor no Rio Grande do Norte, atrás de Garibaldi Alves (PMDB). Mas a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), em franca ascensão, tem o apoio de Lula.

– Aqui no Rio Grande do Norte, vote em Wilma de Faria, que está com Dilma – disse o presidente, em mensagem exibida no horário eleitoral na semana passada.

Tanto o presidente quanto Dilma têm agendas garantidas no Rio Grande do Norte, em setembro, quando subirão ao palanque com Wilma e seu candidato ao governo do Estado, Iberê Ferreira (PSB), que está perdendo para Rosalba Ciarlini (DEM), da chapa de Agripino.

Lula também já pediu votos para Vital do Rego Filho (PMDB), conhecido como Vitalzinho, que ameaça a reeleição de Efraim Morais na Paraíba. O líder no Estado é Cássio Cunha Lima (PSDB), cuja candidatura foi impugnada com base na Lei da Ficha Limpa – ele permanece em campanha enquanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não dá a palavra final.

No Amazonas, onde Lula teve as vitórias mais folgadas em 2002 e 2006 e Dilma tem o quádruplo das intenções de voto do tucano José Serra, Virgílio disputa a segunda vaga para o Senado, já que a primeira deve ficar com o ex-governador Eduardo Braga (PMDB), franco favorito. Virgílio, que chamou Lula de “idiota ou corrupto” e se declarou disposto a “bater na cara” do presidente na época do escândalo do mensalão, segue empatado com Vanessa Grazziotin (PC do B), que exibiu na propaganda, no sábado, uma gravação em que Dilma manifesta seu apoio a ela.

Leia na íntegra no site do Correio do Brasil.

SERRA! DÁ UMA"VIRADINHA" PARA APANHAR

"O Brasil Pode Mais" dos tucanos já não pode nada.
O plágio da campanha de Barack Obama não resistiu a cinco programas do horário político.
Se desintegrou juntamente com a direita que lhe dá sustentação, ao ponto de ser esquecido, mudado abrubtamente e substituído por outro lema não menos revelador.
O slogan "O Brasil Pode Mais", ante a pior e maior derrota eleitoral já sofrida pelos demotucanos que se anuncia, passou a ser "Agora é hora da virada."
É o vale-tudo deles.
É desespero puro, indo e vindo.
Os tucanos sabem que não podem mais ganhar nada.
O que importa para eles é tornar a derrota menos vergonhosa quanto possível.
Vale todo tipo de baixaria, da tentativa de golpe com os militares ao tramático pedido de ajuda aos internautas.
Até o obscuro e prosaico candidato a vice de Serra entrou nessa epopeía derrotista.
Sem abandono de suas baixarias e ataques infames e caluniosos.
Na mesma sistemática virulenta que levou sua chapa à situação humilhante em que se encontra. 
No dia em que a direita se der conta que quanto mais ela mente, calunia, agride e ataca Lula, Dilma e o PT  mais ela apanha, nesse dia a direita estará evitando que Serra fique abaixo dos 20% dos votos.
A julgar pelo texto do Índio eles não entendem assim.
Chegou a hora de dá aquela "virada", mesmo.
Uma viradinha para apanhar.

Leia a estratégia tucana "Índio da Costa apela para os internautas", no Portal Vermelho.


Diante o pior quadro político enfrentado até agora pela campanha tucana, o candidato a Vice-presidência na chapa tucana tomou a iniciativa de pedir o apoio dos internautas, em uma distribuição massiva de mensagens eletrônicas, na manhã desta segunda-feira (30). O deputado Índio da Costa reconheceu a crise que se abateu no ninho tucano, após a divulgação das últimas pesquisas de opinião, que colocam a petista Dilma Rousseff com 24 pontos de vantagem sobre o candidato do PSDB, José Serra.

Índio apela aos eleitores para que ajudem a aliança de direita a reverter a derrota que se avizinha, nas urnas, em 3 de outubro. No texto, ele acrescenta: “Todas as campanhas vitoriosas têm momentos difíceis. Somos 72 milhões de brasileiros conectados – uma das maiores comunidades do mundo na internet e é a hora da virada. Serra precisa do seu apoio agora.”

Na mensagem com o título “Vamos virar esse jogo”, Índio não se esquece de atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afirmar que eleição “não pode ser a escolha autocrática de uma pessoa que deseja impor sua vontade” – referindo-se à escolha de Dilma feita por Lula.

“O Brasil pede bem mais do que palavras. Precisa de um presidente que una o país, em vez de dividi-lo; que seja escravo das leis, em vez de escravizá-las. Precisamos de comprometimento com os direitos humanos, não com as tiranias”, alfineta.

Para o militante do antigo PFL, herdeiro da Aliança Renovadora Nacional (Arena) e suporte político da ditadura militar no país, durante 20 anos, Serra é o “nome da democracia”. Ele também acredita ainda que Serra tem condições de virar as pesquisas de intenções de voto – que mostram a vitória de Dilma já no primeiro turno.

Novo slogan da campanha tucana

O discurso da virada eleitoral, que ganhou força nos últimos dias na campanha do presidenciável José Serra, se transformou em slogan do site oficial do candidato neste domingo. Agora, no alto da página e ao lado de uma foto de Serra e do vice, Indio da Costa, aparece a frase "É a hora da virada".

No novo design, o www.serra45.com.br pede ainda aos internautas depoimentos sobre por que o Brasil pode mais com o tucano. Há também uma contagem regressiva para a eleição.

Desde sexta-feira, o site estava estava fora do ar, sendo restabelecido somente neste domingo. A campanha informou que ainda não sabe a causa da pane que deixou a página inoperante por dois dias. Um diagnóstico está sendo feito e não está descartada a hipótese de invasão de hackers.

Segundo a área de comunicação da campanha, a nova cara do site já estava prevista e não tem relação com o problema técnico.

Por enquanto, todo o conteúdo temático do site antigo não está disponível. A previsão é que ele seja liberado novamente após os técnicos certificarem que não há problemas de segurança com a página.


Fonte: Correio do Brasil e agências

A FOLHA - COMO O JORNALISMO BRASILEIRO - CHEGOU AO FUNDO DA POÇA

A expressão “chegou ao fundo do poço” nos remete a chegada de alguém no ponto final da caminhada.
O “fundo do poço” é o “podium” dos que sucumbiram à derrota, é o “sub-altar” onde são sacrificados os parciais que faltaram à isenção e à verdade.
Chegar ao “fundo do poço” é ver fechadas todas as saídas, é olhar para os lados e dá de cara com as paredes do fosso.
Quem chega ao “fundo do poço” perde contato com a realidade e a noção do tempo porque só vislumbra o crepúsculo.

Pior, porém não menos humilhante e sintomático que o fundo do poço é chegar ao fundo da poça.
Os fatores de diferenciação entre o poço e a poça são, respectivamente, ÁGUA e LAMA.
É certo que o poço até pode está seco ou entupido de lixo.
Mas sempre que pensarmos no poço nos lembraremos da água existente em suas profundezas.
Já não se pode dizer (nem pensar) o mesmo da poça de lama.
Quem chega ao fundo da poça de lama não apenas foi por esta infectado e tragado, mas nela metamorfosicamente se materializou e tomou sua forma nas suas substâncias e odores.
Não está somente no fundo, mas na superfície, no centro, nas margens e em todas as dimensões da poça: é a própria lama.

A Folha de São Paulo é exemplo típico e fétido de um jornal que chegou ao fundo da poça.
A matéria deste domingo da repórter Fernanda Odilla “Enviada Especia ao RS” é uma catástrofe do ponto de vista do jornalismo ético, apartidário, independente e imparcial.
E um hino de exaltação ao jornalismo pernóstico, de esgoto e da sarjeta.

É lama na sua real essência.

A Folha envia especialmente uma jornalista a Porto Alegre em mais um episódio da série “os desesperados” que objetiva “fuçar” a todo custo e em qualquer circunstância o passado e a vida da candidata à Presidência Dilma Rousseff.
O que denota despreparo e incompetência ou por outra que há um déficit de”bons” repórteres na capital gaúcha.
A pseuda matéria tem o patético título “Dilma já vendeu bugigangas e “Cavaleiros do Zodíacos” no RS”.
A Folha está à “reboque” do resultado das pesquisas – inclusive das de seu próprio instituto – que dão como favas contadas a surra de seu candidato, José Serra.
A Folha sabe – como sabe o Carlos Augusto Montenegro – que o Brasil já tem uma Presidente.

Que essa eleição acabou.
Já está no papo.
E que o Serra já era.
O Folha não faz nada diferente do que sempre fez.
A política do Serra e do PSDB.
A política da baixaria, da truculência, do preconceito, da arrogância e da infâmia.

Querer atribuir a alguém a pecha de incompetente por não ter obtido êxito empresarial associando isto ao plano político é de uma pobreza jornalística sádico e um ridículo contumaz.
É tentar diminuir o caráter e a integridade ética e moral dessa grande mulher, obscurecer o presente pelo seu passado.
A Folha se contorce e se retorce, faz malabarismos e rapa-pés para encontrar na lama onde fuça algo que ofusque a vida de Dilma Rousseff.

Até onde se sabe, vender artigos de brinquedos e tudo o que estiver no ramo comercial e dentro da lei não desabona a honra de ninguém.
Enquanto Dilma vendia brinquedos, Serra e FHC brincavam de vender a Petrobras e Vale.
Parece obvio o fato de Dilma não ter “quebrado” como empresário sob um governo que QUEBROU o Brasil três vezes e o botou de joelho aos pés do FMI.

É melhor vender brinquedos que simbolizam os sonhos e a alegria de uma criança do que vender mentiras e trair o sonho de uma Nação.

O material da Folha é de uma apelação tão vulgar quanto eticamente pobre e evidencia a bestial necessidade da repórter em associar o nome da empresa “Pão & Circo” à política romana de calar os insatisfeitos Roma Antiga.
A pujante economia do fenomenal Lula nos assegura afirmar que Dilma não precisaria fechar sua “Pão & Circo” se tivesse esperado para abri-la depois de 2002.
E estaria vendendo suas flores, perfumes, tapeçarias, livros, eletrônicos e bebidas feito água.
Não há paralelos na economia do Serra e de Lula.

A economia do Serra era a da falência, do pires na mão e do desemprego.
A de Lula é a economia do desenvolvimento sustentável, do crescimento para todos, da inserção de classes e de 14 milhões de emprego.

Fechar empresa não denigre a imagem de um empresário.
A aminética Folha não lembra o nome do Presidente da República em 1996.

É compreensível. Quem está no fundo da poça e chafurda na lama perdeu mesmo a noção do real, que dirá do passado.
E cai abobalhadamente e tão naturalmente assim no ridículo.







sábado, 28 de agosto de 2010

ERREI E PEÇO DESCULPAS. NA VIDA, ÀS VEZES, VOCÊ SE ENGANA

O "poste" dá adeus ao Serra


Você que me acompanha não se engane.
Não sou eu quem está lhe pedindo desculpas.
Quem lhe pede desculpas é o IBOPE.
O Estadão, as Organizações Globo e a elite brasileira fazem genuflexão para o eleitor brasileiro.

Quem lhe pede desculpas é o Sérgio Guerra pela sua bafejada truculência.
O Arthur Virgílio, o Tasso Jereissati e Agripino Maia (esse já até foi absolvido depois de ter sido massacrado por Dilma Rousseff no Senado).
Quem lhe pede desculpa pelo grasso erro, desses erros que de vem em quando qualquer um pode cometer é nada mais nada menos que Carlos Augusto Montenegro, o portentoso comandante do maior instituto de opinião do País, o IBOPE.

Ocorre que o erro do Montenegro não se justifica como se tivesse sido um engano banal desses que a vida, vez por outra, te dar o direito de cometer.
Há um ano, a arrogância e o preconceito se personificaram na pessoa do presidente do instituto aliado da Globo e de seu candidato ganhando voz e tornando público e extemporaneamente um pensamento político e ideológico que, pela posição que o cargo lhe faculta, jamais teria o direito de revelá-lo.

Faz um ano que o Carlos Augusto Montenegro profetizou: Lula não elegeria um “poste”.
O “poste” do IBOPE atende pelo nome de Dilma Rousseff e está hoje com 51% dos votos dado pelo... IBOPE.
Ela abriu 24% de vantagem sobre o candidato do IBOPE.
Montenegro volta à IstoÉ e faz a sua mea-culpa.
“Errei e peço desculpas” – humilhou-se.
“O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff” – reconheceu.

Espetacular, isso!

Cá pra nós, eu juro que já sabia.
O ex-presidente do Botafogo deu a mão à palmatória. “Dilma é um animal político”, como Lula havia dito também à IstoÉ.

A lista dos pecados revelados na confissão do Montenegro é uma enormidade.

Saboreie-se:

O PSDB está perdido.
Cada vez mais a vitória de Dilma no primeiro turno fica cristalizada.
Essa eleição acabou.
Lula vai sair como o melhor presidente do Brasil. Um pouco acima até do patamar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek.
Dilma está mostrando muito mais capacidade que os adversários e mostra que tem preparo para ser presidente.
Ela tem mostrado capacidade de gestão, equilíbrio, tranquilidade e firmeza.
A campanha do Serra está velha e antiga. Não tem novidade. O PSDB repete 2002 e 2006. Está transmitindo para o eleitor uma coisa envelhecida.
O Brasil nunca viveu um momento tão bom.
A virada de Dilma Rousseff na corrida para presidente da República se deu antes da TV.
A população está de bem com a vida. Quer continuar esse bom momento. O Brasil quer Dilma presidente.
Nunca vi vice ganhar eleição. Nem perder.

No JN desta noite sairão os números da pesquisa IBOPE que, para boa parte do Brasil não é mais novidade porque ela está na grande rede desde as dez da manhã.
Quero ver o Ali Kamel repercutir a entrevista do Montenegro.
E quero ver também o Álvaro Dias dizer que o IBOPE não merece ser levado a sério.

Aliás, falando em credibilidade, você não acha que a conversa do José Serra não virou uma massa envelhecida e bolorenta?
Essa eleição não acabou ainda.
Porque o Serra vai acabar na casa dos 24%.

Fala sério!

























CÍRIO – PROCISSÃO QUE NOS IRMANA

Neste último domingo de agosto, dia 29, o povo católico de Santa Maria celebra o seu 14º Círio em honra à sua Padroeira e Mãe de Deus, Nossa Senhora Auxiliadora.

O termo “círio” tem origem na palavra latina “CEREUS” e significa “vela grande”.
Lembra o Círio Pascal – a vela que representa a Luz de Cristo que é usada no período Pascal, durante batizados e missas de crisma.

As primeiras procissões em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, remontam o ano de 1774 e eram realizadas no período vespertino e até mesmo noturno.
O Círio propriamente foi instituído em 1794.
Para iluminar a caminhada eram usadas grandes velas de cera pelos fiés.

Mesmo a partir de 1854 com as procissões passando para o período das manhãs devido as fortes chuvas, o nome Círio de Nazaré foi definitivamente incorporado como título da maior festa religiosa do Brasil e do Mundo.

O primeiro Círio organizado pela Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora se deu no ano de 1996.
Há exatos 14 anos.

Por outro lado, a festa de consagração à Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída no ano de 1816, pelo Papa Pio VII.

O Círio, mais do que uma demonstração de amor e fé na Mãe de Deus, oportuniza o despertar do sentimento de igualdade entre as pessoas.

O caminhar da multidão de pés descalços ou não, os rostos suados sob o forte calor do sol matinal, as mãos em centenas agarradas àa corda e unidas umbilicalmente à Berlinda carregando a imagem da santinha...
Os cânticos de louvores e as orações, até as conversas paralelas de alguns – tudo no Círio nos irmana e nos humaniza fazendo-nos sentir mais próximos de Deus por Maria.

Sim, porque não se pode duvidar da importância e da intercessão de Maria junto ao seu Filho por nós.

Maria não é uma mulher qualquer.
Ela é a primeira discípula, a Mãe da Eucaristia, aquela a quem o Filho não nega um pedido.

Maria é a Eleita, a Escolhida e a Predileta do Pai para ser a Mãe do seu Filho, Jesus.

Maria é a augusta de Deus, a Rainha Soberana do Céu e da Terra com sua Coroa de Luz, a Precursora dos Apóstolos.

Ela é a Nossa Intercessora, aquela que se volta para os nossos problemas e nos auxilia nas nossas dificuldades.

Disse Dom Bosco que a festa de Nossa Senhora Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa que deveremos celebrar todos juntos um dia no Céu.

Que a passagem do 14º Círio Mariano em nossa cidade antecipe na terra as alegrias celestes.
Que Nossa Senhora continue no seu auxílio materno ao seu povo, e que, como sol fecundo e raio luminoso de luz, irradie sobre nós o seu olhar de bênção.

Que sejamos contagiados pela sua magnitude de Estrela Maior da constelação celestial.

Maria, Mãe Auxiliadora e Senhora nossa, concede-nos por Teu Filho saúde, paz, unidade e bem estar.

Abençoa-nos a todos neste teu 14º Círio.

Que assim seja. E assim será.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O PSDB E A CAMPANHA DOS DOSSIÊS

O PSDB sofre de esquizofrenia do dossiê.
O tucanato é um maníaco depressivo em potencial.
Enquanto o seu hipocondríaco candidato a Presidente se afunda na criação de centros de doenças os alucinados tucanos se voltam para as delirantes e esgotadas teses dos dossiês.

José Serra demonstra viver em outra realidade.
É um transtornado.

Custa crer que Serra não perceba a rejeição nacional pelos malfadados dossiês.
Onde estão seus marqueteiros para lhe fazer ver que 2010 não 2002?
Pelo que me consta o caso Lunus foi a única oportunidade em que um dossiê tucano teve o efeito esperado.
A quase exceção foi o episódio do grampo sem áudio da Veja que arrancou o delegado Paulo Lacerda da ABIN e o exilou em Portugal.
Não obstante a sua persistência parece ser tarefa das mais difíceis encontrar entre os ditos normais quem aposte no sucesso dos dossiês peessedebista.

E muito menos na possibilidade de ser verdadeira a versão tucana de que os dossiês são produzidos pelo PT.

Por sua insignificância, montar um dossiê de Eduardo Jorge, e até mesmo contra o próprio Serra, considerando o seu retumbante fracasso eleitoral é como arrombar um túmulo para agredir o defunto.
A pergunta que se faz é qual a necessidade teria a direção petista e o que interessaria para Dilma Rousseff fazer um dossiê de pessoas ligadas a José Serra.
Vantagem vezes zero.
Os dossiês dos tucanos não passam de uma armação.
Se colar, colou.

E seu objetivo é de refrear o crescimento da Ministra Dilma – que já ganha de Serra até na capital paulista.
É fruto do mais puro desespero e delírio pré-morte.
O dossiê do Eduardo Jorge e agora até da Ana Maria Braga é uma ilusão que só a mídia patrocinadora da candidatura Serra se esperneia para vender como algo real, criminoso e imoral.

Nesta quinta 26, a CBN passou toda a tarde a repercutir o tal dossiê.
O Jornal Nacional deu assombroso destaque e o Bom Dia Brasil de hoje ouviu seus “especialistas” de plantão.
A mídia opositora que cumpre o velado papel de oposição ao Governo Lula tem se encarregado de “inventar” – produzir já seria sofisticado demais - incontáveis dossiês.
Todos eles sempre de acordo com a conveniência de seus candidatos.

Até quando a Folha “inventou” o “dossiê” da carta apócrifa com acusações contra o Ministro Guido Mantega, da Fazenda, o objetivo era desestabilizar o Governo e causar um racha na campanha de Dilma Rousseff.
A Folha escancara irresponsavelmente, como se fosse a verdade consumada dos fatos, as leviandades de José Serra.
Ele diz que vai processar Dilma Rousseff por crime eleitoral.
Ela é a responsável pela violação do sigilo fiscal de seus aliados.
A Folha publica isso assim, como o Serra e o Sérgio Guerra bradam: irresponsavelmente.

É necessário ter ouvidos de penico para ouvir Serra de forma criminosa responsabilizar Dilma Rousseff e o seu comitê por “tudo isso”.
Isso que o próprio PSDB e a mídia sistematicamente inventam a cada eleição.

Para dar conotação verdadeira e posar de vítima dando a entender que Dilma e o PT estão por traz “disso tudo”,dirigentes do PSDB, DEM e PPS querem se encontrar com o Presidente do Supremo, o procurador-geral da República e com o secretário geral da Receita.

Só não conseguirão marcar encontro com eleitor.

Setembro será longo, mas não proveitoso para os pigodemotucanos em seus intentos.
O brasileiro quer que o Brasil prossiga mudando.
Quem não mudou e nem mudará é o PSDB.
A baixaria do dossiê e da quebra de sigilos fiscais é a prova de que o partido de Serra ficou estacionado em 2002.

Perdeu o trem da história assim como perderá a campanha eleitoral.





















quarta-feira, 25 de agosto de 2010

UM ZÉ FORA DE HORA

Um Zé bola fora



Por Gilson Caroni Filho, na Carta Maior


O “Zé que quero lá" não é apenas jingle de campanha; acima de tudo, é o sintoma de um jogo teatral lamentável, desprovido de recursos que conquistem a simpatia da platéia. Como ator político, é uma idéia fora de lugar, uma caricatura de si mesmo.

José Serra deixou cair a máscara barata. As críticas ao que chamou de "conferencismo", no 8º Congresso Nacional de Jornalismo, vão além do agrado circunstancial ao baronato midiático que lhe apóia na campanha. A direita sabe que o maior legado da Era Lula não se resume ao crescimento econômico com distribuição de renda. O grande feito do governo petista foi mobilizar a sociedade para passar em revista problemas históricos de origem.

Após várias conferências, a história brasileira deixou de ser o recalcamento das grandes contradições, para se afigurar como debate aberto sobre suas questões centrais. Numa formação política marcada pela escravidão, pela cidadania retardatária, com classes sociais demarcadas por distâncias socioeconômicas e por privilégios quase estamentais, o que vivemos no governo Lula foi uma verdadeira revolução cultural.

Além de discutir a mídia e a questão ambiental, foi criada uma nova agenda capaz de combater preconceitos e discriminações, ligados à classe, à raça, ao gênero, às deficiências, à idade e à cultura. Conhecendo os distintos mecanismos de dominação, encurtou-se o caminho da conquista e ampliação de direitos, da afirmação profissional e pessoal. E é exatamente contra tudo isso que se volta a peroração serrista. A sociedade organizada é o pavor dos oligarcas.

O candidato tucano não escolhe caminhos, métodos, processos e meios para permanecer como possibilidade de retrocesso político. A cada dia, ensaia nova manobra de politiqueiro provinciano, muito mais marcado por uma suposta esperteza do que pela inteligência que lhe atribuem articulistas militantes. Continuar chumbado ao sonho presidencial é sua obsessão. De tal intensidade, que já deveria ter provocado o interesse de psiquiatras em vez da curiosidade positivista de nossos “cientistas políticos” de encomenda.

O “Zé que quero lá" não é apenas jingle de campanha; acima de tudo, é o sintoma de um jogo teatral lamentável. Desprovido de recursos que conquistem a simpatia da platéia, se evidencia como burla ética, como o cristal partido que não se recompõe. Como ator político, é uma idéia fora de lugar, uma caricatura de si mesmo. Vocaliza como ninguém o protofascismo de sua base de sustentação.

Por não distinguir cenários, confunde falas. Quando tenta uma encenação leve, resvala para o grotesco. Quando apela para o discurso da competência, sua fisionomia é sempre dura, ostentando ressentimento e soberba. Os Césares romanos davam pão e circo à plebe. Aqui, sendo o pão tão prosaico, o ”Zé" não pode revelar os segredos da lona sob a qual se abriga. Seu problema, coitado, não é de marketing - é de tempo.

No governo em que ocupou duas pastas ministeriais, o cenário era sombrio. Parecia, ao primeiro olhar, que, no Brasil, tudo estava à deriva: desvios colossais na Sudene, na Sudam, no DNER; violação do painel eletrônico do Senado; entrega de ativos a preço vil; racionamento de energia e descrença generalizada na ação política. Os valores subjacentes aos pólos coronel/cliente, pai/filho, senhor/servo, pareciam persistir na cabeça de muitos de nossos melhores cidadãos e cidadãs, bloqueando a consolidação democrática. Era o tempo de Serra.

Tentar voltar ao proscênio oito anos depois é um erro primário. A política econômica é outra. Mais de 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado consumidor brasileiro. Segundo o chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, os cenários projetados até 2014 mostram que é possível duplicar esse número. A mobilidade social gerou um cidadão mais exigente. Uma consciência política mais atenta ao que acontece em todos os escalões do poder, um contingente maior de sujeitos de direito que exige mais transparência e seriedade na administração pública. Esse é o problema do “Zé”. Aquele que, depois de tantas Conferências, poucos o querem lá.


Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil



DAATAFOLHA, VEXAME E FANTASIA


Dilma em "disparada" na TV



Marcos Coimbra: a "disparada" de Dilma e o vexame do Datafolha

Pesquisas nas quais não se pode confiar são um problema. Elas atrapalham o raciocínio. É melhor não ter pesquisa nenhuma que tê-las. Ao contrário de elucidar e ajudar a tomada de decisões, confundem. Quem se baseia nelas, embora ache que faz a coisa certa, costuma meter os pés pelas mãos.

Por Marcos Coimbra*, no Correio Braziliense

Isso acontece em todas as áreas em que são usadas. Nos estudos de mercado, dá para imaginar o prejuízo que causam? Se uma empresa se baseia em uma pesquisa discutível na hora de fazer um investimento, o custo em que incorre?

Na aplicação das pesquisas na política, temos o mesmo. Ainda mais nas eleições, onde o tempo corre depressa. Não dá para reparar os erros a que elas conduzem.

Pense-se o que seria a formulação de uma estratégia de campanha baseada em pesquisas de qualidade duvidosa. Por mais competente que fosse o candidato, por melhores que fossem suas propostas, uma candidatura mal posicionada não iria a lugar nenhum.
Com a comunicação é igual. Boas pesquisas são um insumo para a definição de linhas de comunicação que aumentam a percepção dos pontos fortes de uma candidatura e que explicam suas deficiências. As incertas podem fazer que um bom candidato se torne um perdedor.

E na imprensa? Nela, talvez mais que em qualquer outra área, essas pesquisas são danosas. Ao endossá-las, os veículos ficam em posição delicada.

A primeira página

Neste fim de semana, a Folha de S.Paulo divulgou a pesquisa mais recente do Datafolha. Os problemas começaram na manchete, que se utilizava de uma expressão que os bons jornais aposentaram faz tempo: “Dilma dispara...”. “Dispara..”, “afunda...” são exemplos do que não se deve dizer na publicação de pesquisas. São expressões antigas, sensacionalistas.
Compreende-se, no entanto, a dificuldade do responsável pela primeira página. O que dizer de um resultado como aquele, senão que mostraria uma “disparada”?
Como explicar que Dilma tivesse crescido 18 pontos em 27 dias, saindo de uma desvantagem para Serra de um ponto, em 23 de julho, para 17 pontos de frente, em 20 de agosto? Que ganhasse 24 milhões de eleitores no período, à taxa de quase um milhão ao dia? Que crescesse 9 pontos em uma semana, entre 12 e 20 de agosto, apenas nela conquistando 12,5 milhões de novos eleitores?

O jornal explicou a “disparada” com uma hipótese fantasiosa: Dilma cresceu esses 9 pontos pelo “efeito televisão”. Três dias de propaganda eleitoral (nos quais a campanha Dilma teve dois programas e cinco inserções de 30 segundos em horário nobre), nunca teriam esse impacto, por tudo que conhecemos da história política brasileira.
Aliás, a própria pesquisa mostrou que Dilma tem mais potencial de crescimento entre quem não vê a propaganda eleitoral. Ou seja: a explicação fornecida pelo jornal não explica a “disparada” e ele não sabe a que atribuí-la. Usou a palavra preparando uma saída honrosa para o instituto, absolvendo-o com ela: foi tudo uma “disparada”.
É impossível explicar a “disparada” pela simples razão de que ela não aconteceu. Dilma só deu saltos espetaculares para quem não tinha conseguido perceber que sua candidatura já havia crescido. Ela já estava bem na frente antes de começar a televisão.

Mas as pesquisas problemáticas não são danosas apenas por que ensejam explicações inverossímeis. O pior é que elas podem ajudar a cristalizar preconceitos e estereótipos sobre o país que somos e o eleitorado que temos.
Ao afirmar que houve uma “disparada”, a pesquisa sugere uma volubilidade dos eleitores que só existe para quem acha que 12,5 milhões de pessoas decidiram votar em Dilma de supetão, ao vê-la alguns minutos na televisão. Que não acredita que elas chegaram a essa opção depois de um raciocínio adulto, do qual se pode discordar, mas que se deve respeitar. Que supõe que elas não sabiam o que fazer até aqueles dias e foram tocadas por uma varinha de condão.

Pesquisas controversas são inconvenientes até por isso: ao procurar legitimá-las, a emenda fica pior que o soneto. Mais fácil é admitir que fossem apenas ruins.


* Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

terça-feira, 24 de agosto de 2010

NO MATO SEM CACHORRO

Perdido no mato com um índio


É impressionante.
A cada nova pesquisa divulgada apontando o espetacular crescimento de sua principal adversária Serra cria uma promessa de campanha.
A lista de compromissos é infindável e amazônica como a distância que os separam.
Nada mau para quem está convicto de que não precisará se preocupar em cumprir nem um deles.

Serra se compromete em disseminar “Fatecs” e “Etecs” em todo território nacional.
E promete criar até o “Protec”.
Parece nome de mais um genérico, já que falar de remédio faz bem à saúde de todo hipocondríaco.
Protec não seria nada mais senão o Prouni do Ensino Técnico. Ufa! É cada sigla!

É sabido o desastre que se revelou a educação sob a coordenação tucana em São Paulo.
Só não se sabia era o tamanho da cara de pau do candidato da Globo.

PSDB é o Pior Salário do Brasil.

O Serra tem aversão a professor, muito embora ele se qualifique e se identifique como tal. E diz isso de boca cheia.
Se os tucanos já pagam mal um professor o que se esperar da promessa de Serra de botar dois professores por sala de aula?

Sabendo que Dilma cresce em todos os seguimentos sociais, com destaque junto às mulheres e a juventude, Serra se perde em promessas esdrúxulas aos dois grupos.
Já prometeu o Ministério do Enxoval para recém-nascidos, o “bolsa exame de mama” e o AME, entre outras aberrações.

Não fosse o fato de sua queda vem sendo construída desde 2002, daria para pensar que Serra andou dando uma olhada na pesquisa Sensus desta terça feira. 42,9% das mulheres preferem votar numa mulher.
Não mais do que 27,4% do eleitorado feminino optariam por ele.
Esse índice já fora maior, inclusive no Datafolha que Serra controlou até quando foi possível.
Agora, maior mesmo é a sua rejeição. Serra não para de subir nesse quesito.
O tucanão está em plena ascendência entre os candidatos nos quais o eleitor não votaria de jeito nenhum: 40,7%.

Constrange ver o Serra dizer o que jamais poderá vir a ser: o presidente amigo dos jovens brasileiros.
Ele é o candidato que tem laços com a juventude.
Só que ela – a juventude – vota na Dilma Rousseff.
Do Oiapoque ao Chuí.
Só dá a candidata do Lula.

O Serra se perde no meio de suas promessas.
Não sabe pra onde vai.
E promete e diz qualquer coisa sob o efeito das pesquisas.
Um economista aturdido pelos números.

Impressionante.
O Serra está perdido no mato sem cachorro.



domingo, 22 de agosto de 2010

E SE O SERRA NÃO FOSSE UM DEMOCRATA?

Serra mira no povo e na democracia


VERMELHO: Serra defende democracia sem participação popular


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci, respondeu, em nota, as críticas da oposição ao modelo de participação social na construção de políticas públicas. Para ele, José Serra (PSDB), candidato à sucessão presidencial, defende "concepção elitista de democracia, na qual a população não tem o direito de ser ouvida nas decisões de governo".

Na véspera, o tucano fez críticas a diretrizes de conferências nacionais de Comunicação, Direitos Humanos e Cultura, em que movimentos sociais defenderam medidas para promover o "controle social" da mídia. Para o candidato oposicionista, a intenção das medidas seria promover censura aos meios de comunicação.

O modelo de conferências, com etapas municipais, estaduais e nacional, foi adotada pelo governo federal durante os dois mandatos do governo Lula. Das 109 conferências realizadas desde 1940, 70% ocorreram desde 2003.
"A Constituição Federal assegura aos cidadãos brasileiros a participação efetiva na formulação de políticas, na gestão administrativa e na prestação de serviços", aponta a nota de Dulci. Ele sustenta que esse tipo de iniciativa é um instrumento de participação social no país.
"As acusações descabidas do candidato Serra contra a participação social desconsideram a trajetória de lutas e conquistas da sociedade civil brasileira e a sua contribuição para o enriquecimento da democracia representativa", completa o texto. A Secretaria-Geral da Presidência calcula que 5 milhões de pessoas participaram de processos de 73 conferências realizadas nos últimos oito anos.

Leia abaixo a íntegra da nota de Luiz Dulci:

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, atacou ontem o governo Lula por promover a participação social na elaboração, acompanhamento e fiscalização das políticas públicas.

Ao fazer esses ataques, Serra defende o retorno de uma concepção elitista de democracia, na qual a população não tem o direito de ser ouvida nas decisões de governo.

A Constituição Federal assegura aos cidadãos brasileiros a participação efetiva na formulação de políticas, na gestão administrativa e na prestação de serviços.

As conferências de políticas públicas, que não são novidade da vida brasileira, já que existem desde a década de 1940, constituem um dos principais instrumentos de participação social.

A partir de 2003, a participação social passou a ser adotada como método democrático de gestão. Ao contrário do que disse o candidato, desde então foram realizadas 73 conferências sobre os mais diversos temas - educação, saúde, cultura, juventude, meio ambiente, segurança pública, ciência e tecnologia, direitos das mulheres, dos indígenas, das pessoas com deficiência, entre outras -, das quais participaram cerca de cinco milhões de pessoas, nas etapas municipais, estaduais e nacional, garantindo a representação dos mais diversos segmentos da sociedade brasileira.

Muitas propostas aprovadas nessas conferências foram encaminhadas ao Congresso Nacional; outras contribuíram para a criação ou aperfeiçoamento de programas e ações de governo, trazendo benefícios concretos para a população.

Foram criados ainda 19 conselhos nacionais de políticas públicas e reformulados outros 15, com o objetivo de ampliar a representação da sociedade civil. Além disso, foram instituídas diversas Mesas de Diálogo para debater, entre outros temas, o aumento real do salário mínimo e a política de financiamento da agricultura familiar.

As acusações descabidas do candidato Serra contra a participação social desconsideram a trajetória de lutas e conquistas da sociedade civil brasileira e a sua contribuição para o enriquecimento da democracia representativa.


Fonte: Rede Brasil Atual